segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Um Chip de celular, um power bank e uma viagem completamente diferente

Primeiramente preciso dizer que essa postagem não é uma postagem publicitária, já que escrevo somente para compartilhar a minha experiência de forma completamente isenta uma vez que paguei por cada produto usado na minha viagem.

Sempre viajei sem internet dependendo do wi-fi do hotel, dos restaurantes, das lojas... e quantas vezes fui obrigada a dar um tempo no Starbucks somente para usar o sinal (quem nunca fez isso que atire a primeira pedra kkk).

Desta vez por saber que ia usar bastante o transporte público desde a chegada em Chicago, contratei, ainda no Brasil, um chip de internet. 

Pesquisei bastante antes de decidir já que queria uma internet ilimitada, veloz e que eu pudesse rotear o sinal com mais um celular e um tablet.

Decidi por contratar o serviço da Easysim4you e tudo funcionou perfeitamente.

Li muito sobre a empresa em grupos do Facebook, já Easysim4you é parceira dos grupos Coisas de Orlando, Vou para New York e Vou para Las Vegas e Califórnia dos quais faço parte e sempre vi nesses grupos a divulgação de códigos de desconto para a contratação serviço.


No dia que fui comprar o chip não encontrei nenhum desconto, mesmo assim, mandei um whatsapp para a empresa questionando se havia algum código ativo e logo em seguida me informaram um código com 10% de desconto. 

No site você faz a combinação que melhor atende as suas necessidades podendo contratar somente serviço de dados, minutos de ligações, sms, etc, pelo período que você quiser, tudo muito fácil e intuitivo.

Uma semana depois chegou o meu chip e a informação de que até dois dias antes da ativação eu  receberia por email o meu número nos EUA e as instruções de como proceder.

Quando da contratação informei o período da viagem, como esta informação não constava no voucher, respondi ao email recebido informando novamente o período contratado mas o meu email deve ter se perdido como um spam e dois dias antes da viagem ainda não havia recebido as instruções, mais uma vez entrei em contato com a empresa pelo whatsapp e em menos de 30 minutos tudo estava resolvido.

Sempre que precisei falar com eles para tirar dúvidas, fui prontamente atendida o que me transmitiu segurança e a certeza de que em caso de qualquer problema eles jamais iriam me deixar na mão.

Chegando nos EUA, ainda no avião coloquei o chip americano no meu celular, rapidamente ele foi reconhecido e uma avalanche de mensagens do Whatsapp começaram a ser baixadas sem que eu tivesse que fazer mais nada.

A partir daí foi tudo alegria.

Passei todo o período compartilhando o sinal com outro celular e a internet sempre se manteve rápida superando a minha expectativa.

Mas um celular sendo usado intensamente, servindo ainda como um roteador requer que a sua bateria seja carregada com bastante frequência, foi pensando nisso que resolvi comprar um power bank potente capaz de dar diversas cargas no celular, escolhi o da marca Pineng de 20000 mAh capaz de carregar até um notebook. Cheguei a dar 3 cargas completas no meu celular ao longo do dia sem esgotar a carga do power bank.

Hoje eu digo sem qualquer dúvida que o chip da Easysim4you, o power bank e o google facilitaram muito a minha viagem, todas as informações que eu queria estavam ali nas minhas mãos sem perda de tempo. 

Em Chicago a internet foi muito importante para a locomoção, para a busca de informações sobre o local, mas em Orlando foi importantíssima para encontrar os famosos cupons de desconto das lojas, sem falar que pude estar sempre em contato com a minha família.

Nunca mais viajo sem esses dois ítens, uma excelente internet e um ótimo carregador portátil.

Antes de contratar a internet entrei em contato com a Celtravel e o chip deles não permitia o compartilhamento de sinal.

segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

Chicago, organização da viagem

Como já dito em diversos posts eu tenho uma lista de lugares que desejo conhecer e o destino normalmente é escolhido pelas promoções que encontro naquele momento. Chicago sempre foi uma cidade que me atraiu muito, mas as passagens sempre caras fizeram com que eu retornasse a outras cidades americanas mesmo antes de conhecer Chicago.
Finalmente quando concluí que ou eu pagava o "preço" de Chicago ou jamais ia conhecer a famosa Wind City, foi que resolvi que era hora de realizar mais esse sonho.


Passagens via Google Flights:
Primeiro veio a dúvida de quantos dias ficar, pesquisei um pouco, vi o que eu poderia fazer no local e decidi que uma semana seria suficiente. Como não queria desperdiçar dias de férias no Brasil resolvi tentar dividir a viagem entre Chicago e algum outro destino...Foram muitas as combinações feitas e sites pesquisados mas o Google Flights foi a ferramenta que me propiciou a melhor oferta.
No final a viagem ficou da seguinte maneira...
Ida: Porto Alegre-Guarulhos (Azul) e Guarulhos-Chicago (United Airlines)
Trecho intermediário: Chicago – Orlando (United Airlines)
Volta: Orlando-Campinas (Azul)  e Campinas Porto Alegre (Azul)
E acreditem, a viagem passando por Orlando saiu apenas 100 reais mais cara que indo apenas para Chicago e se a combinação tivesse sido com New York, teria economizado 300 reais em passagens.

Hotel via hoteis.com:
Primeiro escolhi a região que queria ficar, no caso, uma região central, com movimento à noite e segura. 
Decidido isso fiz reservas pelo hotéis.com que estava com os mesmos preços que os concorrentes, me dá uma diária grátis a cada dez diárias e me permite pagar tudo antecipado em reais, no cartão, fugindo do IOF.
Escolhi o The Whitehall Hotel, que fica na 105 E Delaware PL., a meia quadra do 360 Chicago, da Michigan Av. e de vários lugares interessantes.
O Hotel é muito bom, o staff é super atencioso, precisei deixar malas guardadas na chegada e na saída e tudo deu certo, o único ponto negativo para mim é não ter frigobar, de resto, amei o hotel e ficaria nele novamente.
Achei bastante cara a hotelaria em Chicago, muito compatível com os preços praticados em NY.
O hotel recebe encomendas para os hóspedes sem cobrar qualquer taxa por isso. Curiosidade: Um mês antes da viagem tive familiares que se hospedaram nesse hotel e que fizeram uma encomenda que chegou apenas após o retorno deles ao Brasil, muito desacreditada, resolvi perguntar se por acaso, a encomenda estava lá...procurando pela data do check in do meu familiar, acharam o número do quarto e lá no depósito estava guardada a encomenda deles mesmo um mês depois do check out.
Fiz a reserva com o dólar bastante alto, pouco mais de um mês da viagem vi que o hotel estava em promoção com um valor bem inferior ao que havia pago, resolvi olhar a minha reserva e descobri que havia garantia do menor valor até a véspera da viagem, resumindo, liguei para o hotéis.com e me devolveram no cartão 600 reais, sem qualquer burocracia. Ponto para eles por mais uma vez terem superado a minha expectativa.

Transporte:
O O’Hare, aeroporto de Chicago é bem longinho do centro, uma das opções era contratar um serviço de transfer, usar o Uber ou táxi, o que não sairia menos de 50 dólares ou tentar usar o transporte público que sairia 5 dólares por pessoa, uma economia e tanto (40 dólares).
Optei pelo mais barato também para viver essa experiência de ter que me virar.
O transporte público em Chicago é gerido pela empresa CTA – Chicago Transit Authority que congrega em um único sistema o metrô e o ônibus, e os passes são vendidos pela Ventra que tem máquinas em diversos lugares.
Há um post muito bom sobre a compra dos passes de transporte público no Blog Descubra o Mundo, que vale a pena ler aqui.
Como o meu hotel era bastante central, eu sabia que andaria de transporte público mas não todos os dias, por esta razão decidi não comprar o passe livre para todo o período da viagem o que daria 28 dólares por pessoa e optei por adquirir um único Ventra Card, já que comprando um cartão e abastecendo ele com o valor que eu entender apropriado é possível usá-lo para pagar todas as passagens do grupo. 
Descemos no aeroporto e fomos seguindo as placas que sinalizavam o acesso ao metrô...até que chegamos e lá estava a máquina da Ventra, coloquei nela uma nota de 20 dólares, escolhi NEW VENTRA CARD e lá saiu o meu cartão com 15 dólares de crédito (chegando no hotel eu me cadastrei no site da Ventra e obtive de volta os 5 dólares pagos pelo cartão).
Pegamos o trem linha azul na estação O’Hare no sentido Forest Park, descemos na estação Washington, fomos até a estação Lake e lá pegamos a linha vermelha sentido Howard, duas estações depois estávamos a duas quadras do nosso hotel. Para ir para a região central sempre é necessário usar as duas linhas, azul e vermelha.
Como eu não sabia se a minha internet ia funcionar eu tinha impresso o mapa do trajeto que havia programado pelo Google Maps e isso me ajudou muito, depois de tantas horas de viagem sempre chegamos meio zonzos no destino e com o raciocínio meio atrapalhado.
No decorrer dos dias usamos bastante o sistema de ônibus, por vezes combinado com o metrô. Sempre acessava o Google Maps, programava o destino e de que forma queria ir, já aparecia em quantos minutos o ônibus tal iria passar em tal lugar, quantas paradas depois teria que descer, qual outro ônibus ou metrô teria que pegar e por aí vai...amei os ônibus, são limpos, tem portas largas, baixam a suspensão para idosos e deficientes entrarem...acessibilidade nota 1000, sistema totalmente amigável, quase nunca foi preciso esperar e sempre que os utilizei estavam vazios.
Algumas noites que saímos usamos o Uber que lá funciona super bem. 
Baixe o aplicativo da Ventra, por ele você pode facilmente consultar o saldo do seu cartão e fazer recarga rapidamente, baixe, ainda, o aplicativo Chicago Transit - CTA que tem todas as informações sobre o sistema de ônibus, trem e metrô de Chicago em tempo real.

Agora que eu já dei dicas para a compra da passagem, reserva de hotel e de como se locomover por Chicago vou contar um pouco sobre a ferramenta que mais me auxiliou durante toda a viagem...a internet...aguarde.