terça-feira, 23 de agosto de 2011

Buenos Aires – O lugar para onde sempre desejo voltar (post 1)

Em 2006 estive pela primeira vez em Buenos Aires, com o dólar favorável, foi o destino escolhido para passar uma semana no mês de julho com a minha filha, mãe e sogra. Lembro como se fosse hoje que estava no Aeroporto Salgado Filho quando um rapaz paulista, na fila do check-in, comentou comigo que estava indo à capital portenha pela sétima vez, juro que na hora eu pensei ``qual o louco que vai sete vezes para um mesmo lugar``...cá estou eu, cinco anos depois, aguardando a minha quarta ida à BUE na próxima páscoa.
Muito do que se fala de Buenos Aires pode parecer redundante, mas é sim um lugar para se conhecer a pé e uma capital que nunca dorme, essas foram as expressões que me marcaram e com as quais devo concordar.

Como chegar:

Fui três vezes pela Gol, sempre comprando por agência pois não havia diferença de preço comprando direto no site, sem intermediário. Como já falei em outro post, nessas condições eu prefiro ter alguém que vá resolver qualquer problema que possa surgir e no caso de Buenos Aires já tive cancelamento de vôo e pude contar com a colaboração da agente de viagens que negociou o pagamento de hotel para mim.
Fora esse cancelamento, jamais tive problema algum com a Gol.
A minha próxima ida será pela Aerolineas Argentina, comentarei a respeito quando retornar.(1)

Transfer:

Nas vezes em que fui pela Gol os vôos chegaram no Aeroporto Internacional de Ezeiza, indo pela Aerolíneas o meu vôo chegará pelo Aeroparque Jorge Newbery.
Na primeira vez, logo ao chegar no saguão do Ezeiza, vi que haviam várias empresas de transporte de passageiro que eles chamam de Remises mas quis observar um pouco o aeroporto do lado de fora antes de decidir o que fazer. Naquela oportunidade, estava bem na frente do aeroporto quando parou um táxi com brasileiros que estavam chegando ao aeroporto e me viram ali falando com as minhas companheiras de viagem e me ofereceram o táxi deles para que eu fosse até o meu hotel pois o taxista era de confiança, naquele momento eu já sabia que só poderia andar em táxis oficiais (isso vale para NY Tb) negociei o valor com o taxista antes e foi algo em torno de R$ 50,00 (isso em 2006, um peso custava R$ 0,46).
Nas outras duas vezes, depois de tanto ouvir falar de taxistas que cobram valores exorbitantes dos turistas que chegam ao país, muitos ainda sem noção dos valores das coisas por lá, optei pelo serviço de Remis, indico o Manoel Tienda León, ele está presente tanto no Ezeiza quanto no Aeroparque e uma vantagem que vejo é o fato de poder pagar com cartão de crédito. Tenho uma miga que foi este mês e pagou algo entre ($180,00 e o peso estava R$ 0,41, em torno de R$ 73,00).
Observo que a distância entre o Ezeiza e o centro da cidade é meio grandinha e por isso o valor é elevado.
Conheço pessoas que já presenciaram furto de bagagens praticados por falsos agenciadores de táxis que acomodaram o turista no veículo, mas não embarcaram as suas malas no carro, quando chegaram no hotel tiveram a triste surpresa, foram roubados já na chegada, é triste, mas é verdade...é sempre bom nos prevenirmos.
O Aeroparque é um aeroporto super central que até ano passado operava somente vôos domésticos, mas que ao passar a operar vôos internacionais certamente trouxe alguma economia aos turistas que têm a opção de gastar um pouco menos no transfer.
Na partida sempre solicitei que o hotel providenciasse um táxi para mim, a única vez que tentei fazer isso sozinha fiquei horas na esquina do hotel esperando e o único que parou foi um táxi não oficial que me cobrou $250,00 pelo serviço, absurdo, na oportunidade eu desisti e pedi para o hotel chamar o táxi.

Hospedagem:

Até hoje sempre fiquei no Ibis Congresso e ficarei novamente nessa minha próxima ida. O Ibis não tem luxo, mas por ser um hotel de rede você sabe o que vai encontrar.
É super bem localizado, fica junto ao Congresso Nacional, rodeado de cafés e a poucos metros da Callao que é uma rua bem movimentada durante a noite e que possibilita um acesso fácil à Corrientes que seria a Broadway portenha e o melhor de tudo, tem um preço bom, em torno de R$ 120,00 para duas pessoas.
Buenos Aires tem uma hotelaria vasta, mas é fato que possui muitos hotéis antigos cheirando a mofo, por medo de errar e por não querer investir muito no hotel, eu opto pelo IBIS.
Foi inaugurado há quase dois anos mais um Ibis que fica na Corrientes, é igualmente uma excelente opção custando por volta de R$ 160,00 a diária em quarto duplo.
Quem quiser gastar um pouco mais tem o Novotel, ao lado do Ibis Corrientes, é outro padrão, embora seja igualmente da Rede Accor de hotéis, a diária me parece que está em R$ 240,00.
As reservas desses hotéis eu faço diretamente no site http://www.accorhotels.com/pt-br/brasil/index.shtml e aproveito para pontuar no Club-A, o programa de fidelidade da Accor.
Tenho uma amiga que recentemente ficou no Hotel Castelar situado na Avenida de Maio também em uma localização excelente, gostou bastante do hotel e pagou algo em torno de US$ 80,00 a diária tendo feito a reserva pelo site www.booking.com .
Se alguém tiver algum outro hotel numa localização boa e que seja limpo e barato pode me indicar que ficarei bastante feliz.
Uma observação que devo fazer aqui é que tenho tentando não ficar tão próximo à Florida, para me obrigar a andar por outros lugares antes de chegar a esse inevitável destino hehehe. (2)
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