quinta-feira, 30 de setembro de 2010

New York – Balanço geral

Conforme era planejado vou fazer aqui um balanço geral da minha viagem à New York. Por tudo que vi e vivi digo com toda a certeza, que New York merece ser visitada. Um lugar que, concordem ou não, possui os olhos do mundo voltados para ele.
Em New York vi uma cidade realmente preparada para receber os turistas e em vários locais públicos pude observar uma grande preocupação em possibilitar o acesso de pessoas portadoras de necessidades especiais, o que para mim soou como respeito ao próximo.
É claro que para se conhecer a fundo um local é necessário mais tempo, porém, essa foi a impressão que tive, sobretudo de Manhattan, nesses dez dias em que estive lá.
Percebi que a realidade das demais regiões da cidade é um pouco diferente daquela vista em Manhattan, salta aos olhos, por exemplo, o fato de que possuem um policiamento imensamente inferior à referida ilha. Percorrer outros lugares que não apenas Manhattan te faz ter uma visão um pouco mais realista e menos glamourosa das coisas.
Antes de viajar haviam comentado comigo que o americano de um modo geral, é um povo que não faz tanta distinção entre ricos e pobres, segundo a pessoa me comentou, existem pesquisas que demostram que os Estados Unidos é um dos países onde os menos favorecidos melhor são tratados. Em New York presenciei uma cena que me demonstrou que talvez isso seja verdade. Estava em uma das grandes lojas da cidade, daquelas cheias de grifes e produtos caros vendo um óculos quando chegou no balcão um senhor que parecia ser uma pessoa bastante humilde e pediu para ver um dos óculos, a atendente prontamente lhe deu total atenção repondendo inúmeros questionamentos feitos por ele. Falo isso pelo fato de que na cidade onde eu moro talvez aquela pessoa sequer tivesse sido atendida, o que já aconteceu comigo em uma loja, pois aqui se vale pelo que se veste, pelo que se ganha ou pelo sobrenome que se tem.
Não sai de New York com aquela imensa vontade voltar um dia, mas com muita vontade de voltar aos Estados Unidos outras vezes pois é contagiante o amor que o americano tem pelo seu país.
Ver aquele símbolo americano que é a Estátua da Liberdade, andar naquelas ruas, olhar para cima e ver aqueles imensos prédios, pedalar no parque, viver o dia e a noite da Times Square, poder observar as luzes da cidade de cima do Empire State Building e o sol no horizonte do topo do Rockfeller Center são experiências que valem cada centavo gasto. Sem falar no cachorro-quente, no sorvete da Cold Stone, nas pizzas, e na costelinha ao molho barbecue, hummmm. Agora sim acho que estou ficando com saudade, será que vou querer voltar?!?

Restaurante DALLAS BBQ New York

Venho por uma questão de justiça falar aqui do restaurante Dallas BBQ que fica na frente do Madame Tussaud na 42 St. restaurante muiiito bom onde comi aquelas tradicionais costelinhas de porco com molho barbecue. No cardápio há várias dessas costelinhas mas a que eu comi foi a BAR-B-Q Baby Back Ribs que tem como acompanhamento uma batata frita muito gostosa (frita com casca e tudo) e um pão de milho tipo um bolo. Para deixa-lo com vontade segue a imagem do pratinho.
Maiores informações no site: http://www.dallasbbq.com/
Obs. Este post, assim como todos os outos, não tem caráter comercial sendo apenas uma dica de algo que realmente gostei.

domingo, 26 de setembro de 2010

New York passada a limpo - décimo primeiro e último dia

Hora de voltar, acordamos um pouco mais tarde, fizemos o check-out e deixamos as malas no hotel pois o nosso vôo era somente às 10 pm. Aproveitamos o dia para dar uma caminhadinha por algumas ruas ainda não exploradas, fomos na loja da Lego no Rockfeller Center e depois pegamos a Madison Avenue, nessa avenida fica a loja da Sony que é bem interessante. Depois fomos na Bloomingdales loja imensa, tradicional, mas que achei cara. Depois pegamos a Lexington e retornamos até o Grand Central Terminal, para gastar o tempo, andamos por dentro dele, tem uma parte meio engraçada que parece um mercado público.
De lá retornamos ao Hotel para pegar as malas, no caminho não pude resistir ao cheiro que as carrocinhas que vendem aquelas castanhas e amendoins açucarados exalam (NUTS 4 NUTS) ainda bem que só descobri o quanto aquilo era bom no último dia.

Havíamos pedido para a funcionária do hotel providenciar um táxi com bagageiro grande para levar as malas, quando vimos chegou uma Limousine na frente do hotel, a nossa primeira reação foi dizer que não queríamos uma Limousine mas quando ele falou o valor da corrida até o aeroporto vimos que o preço era o mesmo do táxi, resultado... fomos até o aeroporto de Newark naquele elefante branco, muito engraçado.
No aeroporto fomos obrigados a tirar até os calçados para passar pelo detector de metais, o homem da fiscalização era bastante grosseiro e gritava muito, achei um pouco de falta de educação e respeito.
Diferentemente da ida, o avião da Continental era bem mais velho e a poltrona do meu marido estava emperrada e não reclinava, ao reclamar para a aeromoça foi informado que não havia poltrona disponível para reacomodação e para compensar poderia oferecer uma das bebidas alcoólicas que são vendidas na aeronave, a oferta não foi aceita, ele queria apenas poder descansar pois ainda tinha mais uma viagem até Porto Alegre e mais um trecho de uma hora e meia de carro até a cidade em que moramos.
Chegando em São Paulo constatamos que a mala da minha filha havia sido aberta, revirada, mas nada estava faltando, achei estranho pois normalmente eles colocam um aviso na mala informando que foi aberta para fiscalização, ainda bem que tínhamos um cadeado sobrando.
Achei muito divertido ver as pessoas abarrotadas de coisas na fila da Receita Federal NADA A DECLARAR, tinha cara com duas imensas malas e um televisor mega nessa fila, além de um cara carregado de malas e uma prancha de surf logo na minha frente. Resultado...ambos foram conduzidos à fiscalização. Só Deus sabe o que deu.
De São Paulo fomos para Porto Alegre onde achei que haviam extraviado a minha bagagem pois a minha mala foi a penúltima a ser colocada na esteira, ao pega-la constatei que o local onde o cadeado é preso estava totalmente destruído, desta vez acredito que foi por falta de cuidado com a mala, mais uma vez nada foi retirado e nem o cadeado foi pego pois foi colocado dentro da mala.
Num próximo post farei um balanço geral da viagem.

New York passada a limpo - décimo dia

Este foi o dia destinado a visitar o Brooklyn, para chegarmos lá pegamos o metrô, o problema é que não tínhamos um mapa muito detalhado do lugar, por isso tivemos que escolher uma estação para descer meio que aleatoriamente. Olhei pela internet e vi que tinha uma estação com várias lojas conhecidas ao redor, logo imaginei que deveria ser o centro do Brooklyn, era a estação Atlantic Av.. Pegamos a linha 3 do metrô partindo da estação Times Square (42 St.) ao chegar na estação Atlantic Av. vimos que não parecia ser tão central assim, haviam uma espécie de um Shopping por ali, uma loja PC Richards do outro lado da rua e uma loja Modells que tem bastante material esportivo a preço bom, mas o local não me pareceu muito seguro, a partir dali fomos procurar a ponte do Brooklyn sempre pedindo informações às pessoas que foram bastante prestativas. Aos poucos fomos nos afastando do local em que descemos e nos aproximando de uma região mais bonita. Almoçamos em um Mc Donalds no qual eu me dei ao trabalho de contar o número de pessoas que lá estavam e pude constatar que haviam 20 pessoas sentadas, das quais, apenas duas não eram negras, uma concentração de negros bem mais elevada que em Manhattan, fiquei curiosa em saber se o negro é muito discriminado nos Estados Unidos.
Após o almoço tomamos o rumo da Brooklyn Bridge, o acesso dela a pé se dá a uma distância bastante grande da orla,  como já sabia disso e com medo de chegar na orla e ter que voltar, levei o endereço do seu acesso que se dá no cruzamento da Tillary St. com a Adams St. bem junto à praça Korean War Veterans Plaza (segue um mapinha abaixo).



Tomamos a ponte em direção a Manhattan e acabamos atravessando toda ela pois quando chegamos até a orla verificamos que o que faltava para atravessá-la era a mesma distância que levaríamos para voltar. Seguir foi a melhor decisão pois a vista de Manhattan para quem vem do Brooklyn é muito bonita e a ponte é uma obra de engenharia admirável, vale a pena ler um pouco da história dela nos guias de viagem ou na internet mesmo.




Chegando à Manhattan, tivemos um impasse, o meu marido queria ir no Quees conhecer o Flushing Meadows onde tinha sido o US Open e eu queria ir mais uma vez na Century 21 que ficava a algumas quadras de onde eu estava, a muito custo consegui convencê-lo a pegar o metrô e ir sozinho enquanto eu ia às compras (brincadeira, não comprei quase nada) na verdade ir na Century era apenas um pretexto para mais uma vez caminhar por aquela região da cidade que eu achei linda.
Enquanto dava a minha voltinha o meu marido foi ao Queens e me contou que por lá a coisa é um pouco diferente pois saindo de Manhattan o metrô não vai mais por debaixo da terra, mas por cima. Para ir no Flushing Meadows é preciso pegar a linha 7 do metrô e descer na penúltima estação, segundo o meu companheiro de viagem, o que chama a atenção não é o local que abriga os jogos de Tênis, mas o estádio do time de Baseball New York Mets, pelas fotos que eu vi realmente é bem bonito. Engraçado que mesmo tendo tomado rumos bem diferentes chegamos ao hotel no mesmo momento, rimos muito da situação, acho que todos esses dias integralmente juntos nos colocou em uma mesma sintonia hehehe.


Essa foi a nossa segunda e última sexta-feira em Manhattan, percebi que as pessoas ficam bem mais agitadas nesse dia. Nos metrôs vi alguns homens levando vários ternos para casa, será que eles retornam com eles na segunda?
Na Times Square o número de pessoas quase dobra o que faz com que o aparato policial aumente quase que na mesma proporção.
De volta ao hotel fui arrumar as malinhas para retornar no dia seguinte.

New York passada a limpo - nono dia

Neste dia saímos do hotel pela manhã e caminhamos na direção leste, fomos ver onde fica a ONU, de lá pegamos um Táxi até o Pier 83 para fazermos o passeio Beast Speedboat Ride oferecido pela Circle Line Sightseeing Cruises que é um passeio em uma lancha bem rápida que percorre parte da orla de Manhattan, foi muito legal e divertido (também estava incluído no New York Pass), o guia do passeio é uma figura e em alguns momentos tu chegas a te molhar mas é muiiiito bom, mais uma vez se tem a oportunidade de ver a Ilha de longe e a Estátua da Liberdade de perto. Após o passeio nós fomos na Macy´s pois lá tinha o óculos que eu queria com preço bom.
À noite jantamos no Olive Garden que fica na 47St. com a Broadway, é um restaurante italiano que vale muito a pena ir, os preços são bons para os padrões da cidade e eles servem uns pães deliciosos de entrada além de uma saladinha bastante boa, sem qualquer valor adicional – excelente custo benefício. Ah, vale dizer que o refrigerante dá direito a refil e não é mais caro por isso. Esse restaurante eu indico.

New York passada a limpo - oitavo dia

Dia de andar de bicicleta no Central Park, saimos do nosso hotel pela Broadway em direção ao parque, pegamos as bicicletas no local indicado no guia do NY Pass e uma mapinha para nos localizarmos no parque. Foram 3 horas muito agradáveis, não sei como seria possível conhecer as principais atrações do Central Park se não fosse de bicicleta. Que lugar maravilhoso!!! Amei a escultura da Alice no Pais das Maravilhas que fica junto ao Conservatory Water, não deixe de ir!!!  Quem assistiu o filme Remember Me vai relembrar várias cenas. Ao andar pelo parque você vê vários lagos, uns grandes, outros pequenos, mas todos belíssimos. O interessante é que em alguns pontos você esquece que está em uma cidade, em outros o ambiente contrasta com os prédios ao fundo. Fomos também ao Strawberry Fields que é um local mantido em homenagem a John Lennon e no qual está situado o mosaico com a palavra IMAGINE. Andamos, andamos, andamos achei que tinha visto tudo mas depois lembrei que tinha faltado ver o castelo que tem lá dentro, paciência, fica para outra vez. Uns 40 minutos antes de entregar as bicicletas sentamos num imenso gramado para pegar um pouquinho de sol comendo aquele tradicional cachorro quente feito apenas com pão, salsicha, mostarda e catchup.


Depois de entregarmos as bicicletas, voltamos ao parque para visitar o Zoo que é pequeno mas bem bonitinho, tem uns pinguins que são uns fofos.
Terminada a visita voltamos ao Hotel caminhando pela 5ª Avenida.
A noite fomos na BeH Photo comprar algumas coisinhas e depois fomos ao Empire State Building, no Empire nós fomos na atração NY Skyride que também estava incluída no nosso New York Pass é bem legal é uma espécie de um simulador que te leva a sobrevoar NY, uma experiência bem divertida. O Empire te oferece uma vista indescritível à noite, de lá é possivel se perceber que NY é uma cidade com um tráfego aéreo inigualável. No Empire vimos uma cena inusitada, um homem pedia a mão de uma mulher em casamento de joelhos, romântico né!!! O que vemos lá é inesquecível.
Nesse dia eu senti que a minha missão em New York estava cumprida, a partir dali tudo era lucro.


New York passada a limpo - sétimo dia

Fomos visitar o Metropolitan um museu bem legal, principalmente a  parte de arte antiga, eu particularmente gostei da parte de arte egípcia e romana, tem um templo que foi transferido para lá na sua íntegra, muiiiito legal. Na parte superior tem um terraço com uma vista espetacular da cidade.


Depois do Metropolitan demos uma pequena caminhada pelo Central Park, cruzamos o parque de leste para oeste, de lá fomos até o Rockfeller Center visitar o Top of The Rock. Aquele lugar em que no inverno as pessoas patinam e que aparece em um dos filmes Esqueceram de mim (rinque de patinação), nas demais estações têm mesinhas que servem aos restaurantes da volta.
O Top of The Rock de fato merece ser visitado e se for de dia melhor ainda, pois ele é o observatório perfeito para quem quer ter uma boa visão do Central Park uma vez que do Empire se vê apenas uma pequena parte dele.

À noite fomos ver Mary Poppins na Broadway, é uma produção incrível, eles tem uma estrutura bárbara para o espetáculo, vale dizer aqui que o teatro é exclusivo da produção o que facilita algumas coisas. Nota 2 no quesito acomodação pois a distância da poltrona para a fileira da frente é mínima, cruzar as pernas, nem pensar, isso que comprei as entradas para fileiras de valor intermediário. É complicado ficar 3 horas sentado naquelas cadeiras, diferente do espetáculo Rei Leão que, segundo uma amiga que foi, acontece em um teatro com acomodações excelentes.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

New York passada a limpo - sexto dia

Dia destinado a conhecer a Estátua da Liberdade, mais uma vez pegamos a linha 1 do metrô até a estação South Ferry e fomos até o Castle Clinton que fica no Battery Park onde retiramos os tickets para a visitação (lembra que tinhamos NY Pass o que nos tirou pelo menos da fila para a compra do ingresso).
O dia estava bonito, bastante diferente do domingo chuvoso que o antecedeu. Ao retirarmos os tickets já fomos para a fila para pegar a embarcação que leva até a ilha onde está a estátua. A fila andou super rápido apesar de termos que passar por um sistema de segurança semelhante ao dos aeroportos com esteiras detectoras de metais e tudo.
Amei o passeio até a Estátua, achei que o sol batendo nela a deixa mais linda ainda. Não me imagino indo lá sem viver aquele momento.
Tinha planejado retirar uma bicicleta no Battery Park (estava incluida no nosso NY Pass) para percorrer a orla do lado west após visitarmos a Estátua, mas o consaço dos meus acompanhantes me fez mudar os planos, acredito que teria sido bem legal pois existem várias ciclovias para esses passeios.
Saindo de lá fomos na Macys e na BeH Photo só para dar uma olhada pois o objetivo era conhecer a região onde fica também o Madison Square Garden e o prédio dos Correios que é muito lindo.
O jantar foi no Carnegie Deli que fica na Broadway bem próximo ao Carnegie Hall, esse é um lugar bem tradicional na cidade, tem até souvenir para vender. No local servem lanches, além de outros pratos, mas o tradicional é um sanduiche de pastrami e um outro de camadas super alto que eles se vangloriam que ninguém consegue comê-lo de tão grande. Os lanches não são baratos mas as massas já são mais acessíveis e mais gostosas até. OBS. Não aceita cartão de crédito.

New York passada a limpo - quinto dia

O plano era irmos ao Centra Park andar de bicicleta e conhecermos o Zoo, mas amanheceu chovendo e os planos tiveram que ser alterados. Uma boa alternativa seria visitar um local fechado, optamos então por ir no Museu de História Natural. Fomos até o museu caminhando pois em muitos momentos a chuva parava, digo que para quem está hospedado pela 47 St. vale a pena evitar qualquer meio de transporte pois é uma distância boa para se percorrer a pé e no caminho há muita coisa bonita. Para quem vai pela Broadway se passa, dentre outras coisas, pela Columbus Circle e pelo Dakota Building onde John Lennon viveu, sem falar no Central Park.
Já havia lido nos meus guias de viagem que o museu era grande e que o ideal era dar prioridade ao que mais fosse de interesse do visitante, essa foi para mim uma dica excelente pois realmente o museu é enooorme.
Já na entrada, ao ver os esqueletos dos dois dinossauros que ficam na rotunda é possível se ter uma ideia da imensidão da coisa. Como sabia que a parte destinada aos dinossauros e que mais me interessava estava no quarto e último andar nos dirigimos para lá a fim de fazermos o caminho descendo os andares de cima para baixo, isso tudo devidamente munidos do mapinha do museu retirado no setor de informações.
Nesse museu posso dizer que gostei muito dos dinossauros, da parte da evolução humana, dos esqueletos dos mamíferos, de uma parte destinada aos animais africanos (tem uma manada de elefantes muito legal), além de outras coisas.




Digo que ficamos mais de 3 horas lá e foi impossível ver tudo, foi um pouco cansativo e acho que deveria ter ido com mais tempo, chegamos cedo mas no domingo o museu fechava às 17:45 PM e quando chega o horário de encerramento da atração eles praticamente te correm do recinto, já estava me imaginando presa naquele lugar com todas aquelas criaturas (acho que andei vendo muito Uma Noite no Museu).


O retorno ao hotel teve que ser feito de metrô pois chovia torrencialmente.
A noite jantamos no Planet Hollywood, achei bem legal e o NY Pass dava um desconto de US$ 10,00 dólares por pessoa.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

New York passada a limpo - quarto dia

Para o quarto dia o planejado era caminhar pela  Broadway indo até o Museu de História Natural, o que importaria em uma longa caminhada. Em função do cansaço dos dias anteriores inverti alguns dias e fomos no Museu de Cera Madame Tussauds que fica na 42 St.. Adoramos o museu, nos divertimos bastante com a perfeição com que as celebridades são retratadas. Saindo do Museu de Cera fomos até a Century 21 e a JeR que não tínhamos podido visitar no dia anterior.
Apesar de ter ficado com um certo receio de ir ao sul da ilha em 11 de setembro, resolvemos encarar. Pegamos o bom e velho metrô para chegar ao nosso destino. Chegando ao sul da ilha foi só caminhar algumas quadras para ver pessoas com bandeiras e cartazes com manifestações contrárias a algumas práticas islâmicas. Estava tudo muito agitado mas havia um policiamento intenso. Fomos na J&R onde comprei um netbook que acabou saindo uns R$ 400,00 mais baratos que no Brasil. Meu marido comprou um GPS que ao contrário do que imaginavamos, não funciona em Manhattan por causa dos imensos prédios que interferem no sinal. Para sermos justos, temos que dizer que funcionou num descampado no meio do Central Park.
Quanto a Century 21 digo que vale muito a pena mas tem que ir com paciência e tempo para procurar, tinham casacos Nautika e Timberland daqueles para neve por US$ 29,00, dentre muitas outras coisas como óculos e relógios.
À noite fomos ao Grand Central Terminal. Que lugar maravilhoso, vários filmes me vieram à mente ao ver o relógio no centro do prédio. No caminho foi possível ver o Empire todo iluminado além dos holofotes que simulam as duas torres gêmeas no Ground Zero. O Grand Central fica uma quadra antes do Chrysler Building prédio igualmente magnífico.

New York passada a limpo - terceiro dia

Dia de visitar o Financial District, para isso tivemos que nos aventurar pelo metrô, eu havia estudado as linhas antes de ir pois haviam me assustado bastante dizendo que era difícil andar no metrô por lá. Para a primeira viagem de metrô optei por uma estação em que somente o trem que eu desejava parasse, por isso escolhi a estação da 50St. com a Broadway ai ficou fácil hehehe, foi só entrar na estação do lado da rua com a indicação downtown.
Não achei o metrô tão velho e sujo como tantos falam, talvez tenha imaginado algo tão horrível que me surpreendi positivamente e isso foi bom.
Antes de ir ao Financial District descemos na estação Christopher (linha1) e fomos caminhar um pouco por Greenwich Village bairro residencial bastante arborizado e com casas de frentes estreitas como vemos nos filmes. É nesse bairro que a série que virou filme, Sex and the City, foi ambientada, é no Village que fica a casa da Carrie, personagem de Sarah Jessica Parker no seriado. Neste dia estavam preparando um desfile na frente da casa dela em função da semana de moda de New York. Tentei ir na Magnólia Backery que fica por ali mas o lugar não me atraiu nem um pouco.
De lá nós voltamos para a estação de metrô que havíamos descido e tomamos outro metrô até a estação South Ferry bem próximo ao Battery Park. Resolvemos chegar até a beira do rio para podermos ver a Estátua da Liberdade pela primeira vez.  O parque é pequeno, bonito, cheio de esquilos e oferece uma vista linda. No parque está aquele monumento no formato de uma esfera de ferro que ficava entre as torres gêmeas e que foi resgatado do meio dos destroços. Como era dia 10 de setembro ao redor da esfera haviam inúmeras bandeiras americanas contendo os nomes das vítimas dos ataques de 11 de setembro de 2001, umas em honra dos heróis que morreram tentando salvar as pessoas e outras em honra das demais pessoas que estavam nas torres e que foram vitimadas no atentado.
Depois do Battery Park fomos até o Charging Bull tirar umas fotinhas no disputado touro, de lá demos uma caminhada pela Wall Street e pelas demais atrações que ficam por ali (Federal Hall, Federal Reserv, Trinity Church, St. Paul Chapel e Church of St. Peter).
Após passarmos nesses lugares visitamos o Ground Zero e ao Tribute WTC Visitor Center que atualmente fica na Liberty Street, n. 120. Achei o memorial muito interessante, te faz pensar, refletir bastante sobre o que aconteceu. Naquele dia havia um ex-bombeiro que participou dos resgates contando a sua experiência. No meu ver valeu muito a pena. O custo da visitação é US$ 10,00, estudante paga meia, e eles não pedem qualquer comprovante, acreditam na tua palavra.
Saindo do memorial tentamos ir nas lojas Century 21 e na J&R mas estavam fechadas por causa de um feriado judaico, as lojas reabriram dia 11 de setembro.
Neste dia cansamos muito de tanto caminhar.
A noite fomos na MM´s World e na Toys R Us, amei o dinossauro que tem dentro da loja além da Estátua da Liberdade montada com Lego.

New York passada a limpo - segundo dia

Após fazermos um lanche na Starbucks que fica ao lado do nosso hotel, nos dirigimos até o Port Authority espécie de estação rodoviária que fica na 42 St. esquina com a 6ª Av. onde pegamos o ônibus que nos levaria até o Woodbury. Meia quadra antes de chegar ao Port Autority já encontramos homens com coletes da empresa de ônibus e com máquinas de cartões de crédito nos bolsos vendendo na rua mesmo as passagens.
Pegamos o ônibus que saiu por volta 9:40 AM e que levou quase uma hora até o outlet, lá retiramos um livrinho repleto de cupons de desconto.
O complexo de lojas é imenso fazendo com que você tenha que optar por quais lojas deseja visitar.
Os preços definitivamente valem muito a pena.
Havia sido avisada de que o cupons de desconto que estão disponíveis para impressão no site são mais benéficos que aqueles disponibilizados no outlet, com isso, entrei no site, fiz o meu cadastro e imprimi os cupons mas...esqueci os cupons em casa.
Agora, ao chegar no Brasil, pude fazer a triste constatação de que alguns descontos do site eram o dobro daquele encontrado no livrinho, como é o caso da Adidas – quem mandou esquecer.
Levei uma mala de rodinhas para o outlet o que foi de grande valia pois não tinha como carregar as sacolas durante todo o tempo.
Voltamos do Woodbury no ônibus das 7PM super cansados mas bem contentes com as comprinhas. Não tinha noção de que era mais barato que Chuy, Rio Branco ou Rivera (Uruguai).

New York passada a limpo - viagem de ida e primeiro dia

Neste post e nos próximos vou passar a limpo a minha viagem para a Big Apple comentando o que eu fiz, o que eu vivi e dar algumas dicas para aqueles que ainda pretendem ir. Vale dizer que os comentários a serem feitos são bastante pessoais e demonstram a impressão que eu tive sobre as coisas.
Quem leu o meu day by day postado anteriormente poderá perceber que algumas coisas foram alteradas, umas em virtude das condições do tempo, outras em virtude do cansaço e outras por perceber que havia coisa melhor para se fazer.
Uma verdade tem que ser dita, sempre fica faltando alguma coisa e viajar é, principalmente, fazer opções.

Viagem de ida: Saímos de Porto Alegre até Guarulhos pela companhia TAM, fazia algum tempo que não voava pela mencionada companhia e digo que a experiência foi bem melhor que a que tive quando viajei para Porto de Galinhas, desta vez a aeronave era nova e o lanchinho bem melhor. Chegamos em Guarulhos umas 4 horas antes do vôo para os Estados Unidos e levamos duas horas só para fazer o check-in do vôo que nos levaria até o aeroporto de Newark em New Jersey, depois disso só deu tempo de fazer um lanche e entrar para a área de embarque que iniciaria às 9:30 PM.
O vôo até Newark foi tranquilo, a aeronave da Continental era relativamente boa, assim como a refeição fornecida.

1° dia: Chegamos a Newark às 6:30 AM (horário americano, 7:30 do Brasil).
Fizemos a imigração que foi muito tranquila pois a autoridade responsável não fez qualquer pergunta.
Após a imigração pegamos o Air Train que é uma especie de metrô que interliga os terminais e que leva também a Manhattan, para irmos ao terminal A onde aguardamos em torno de uma hora até que o Walmart estivesse aberto, pois demos uma passada lá antes de atravessar para New York.
Para ir até o Walmart que fica em Secaucus nós pegamos um táxi que foi contratado no próprio aeroporto em uma espécie de central de táxis.
No Walmart compramos algumas coisinhas que não tinhamos levado como, por exemplo, protetor solar, além de outras coisas cujos preços se mostraram mais benéficos, só a título de curiosidade tinha calça Wrangler por US$ 18,00, camisas da mesma marca por US$ 12,00 e maquiagem a preços melhores que os encontrados nas farmácias de NY. Foi no Walmart que comprei um conjunto de malas (5 itens) por US$ 69,00, não são malas comparáveis as da Samsonite mas no final dei graças à Deus pois o jeito que elas estavam quando chegaram ao Brasil era deplorável.
Feitas as compras pegamos outro Táxi que nos levou até o nosso Hotel (por volta de 1PM) onde deixamos a nossa bagagem pois o check-in seria possível às 3 PM.
Após acomodarmos as malas no hotel demos uma volta pela Times Square para nos ambientarmos, foi ai que percebemos que o hotel era super bem localizado, ficava na 47 St. a meia quadra da Times, a 47St. sai bem na escadaria da TKTS.
Tomamos a Broadway na direção downtown. Meu DEUS!!!! Quanto letreiro!!! Se aquela não fosse a Times Square, onde aquilo tudo já é esperado, poderíamos dizer que beira a poluição visual, mas é muito legal, sem falar que para cada lado que você olha você vê pessoas de nacionalidades diferentes falando os seus idiomas quase que ao mesmo tempo, uma verdadeira Torre de Babel. A idéia que passa é que o mundo todo se encontra num mesmo lugar.
Fomos até a 5ª Avenida onde estivemos na Best Buy, lá tinha DJ Hero (acessório do Wii) por US$ 39,00. Acabei não comprando o Talkabout pois estava em falta e a intenção era comprar no primeiro dia para podermos usar no Woodbury onde iríamos no dia seguinte.
Depois do Best Buy retornamos ao Hotel para o check-in.
Ficamos no Hotel Portland Square, um hotel bem localizado mas antigo, assim como muitos em New York. Ao fazermos o check-in fomos avisados que o hotel estava em reforma e o quarto double-double que havíamos reservado não estaria mais disponível, com isso fomos colocados em dois quartos duplos pelo mesmo valor (US$ 176,10 mais taxas – o que é muito barato para os padrões novaiorquinos) o que não chegou a ser um problema. Problema foi a poeira gerada pelas obras de ampliação do hotel, pois eu e minha filha tivemos uma crise de rinite que ainda não nos abandonou.
Descansamos e a noite fomos fazer algum lanche ali mesmo pela Times que havia se mostrado bonita durante o dia mas que se mostrou maravilhosa durante a noite.
Fizemos um lanche num Café que fica na esquina da 40 ou 41St com a Broadway, o nome é Europa, é uma rede e tem vários espalhados em Manhattan, lá encontramos uma enormidade de sanduiches prontos além de porções de saladas verdes que podem ser enriquecidas ao gosto do cliente, achei interessante que em todos os produtos há a informação calórica da porção, o que te faz pensar duas vezes antes de enfiar o pé na jaca, hehehe. Em lugares como esse foi possível fazer uma refeição gastando em torno de US$ 20,00 a US$ 27,00 para três pessoas.
Após o lanche passamos no Planet Hollywood onde retirei os cartões do New York Pass que havia comprado pela internet ainda no Brasil e voltamos ao hotel para descansar pois o outro dia seria de muita caminhada no Woodbury.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Preparativos finais

Ai ai..., me preparando para a viagem, arrumando a mochila pois pretendo comprar uma mala por lá (no Walmart).
Estou levando roupas leves, juro que tinha pensado em roupas um pouco mais pesadas, como, por exemplo, camisetas de manga longa, mas hoje falei com uma amiga que chegou esta semana de New York e que me informou que o calor por lá está de derreter, ela comentou que a temperatura nem é tão alta, mas a sensação térmica é de muiiito calor, confesso que não imaginava que seria assim em SETEMBRO.
Hora de imprimir os cupons de desconto do Woodbury que depois vou comparar com o livrinho fornecido por eles para ver se realmente vale a pena o trabalho de imprimi-lo.
Não posso esquecer dos cadeadinhos para as malas na volta.
Esses últimos preparativos incluíram assistir dois filmes um que eu adoro pela história, pela mensagem e pelas imagens que é o Remember Me (que no Brasil é chamado Lembranças) e o Sex and The City que não é uma obra prima mas dá para rir e conhecer um pouco mais da cidade.