domingo, 7 de novembro de 2010

Porto de Galinha 2006 - Sob a minha ótica

Digo que Porto de Galinhas é um lugar que deve ser visitado logo, pois não é possível precisar até quando toda aquela beleza que vi em 2006 vai durar em virtude da exploração turística e principalmente em decorrência do impacto ambiental gerado pelo Porto de Suape que fica logo ali.
É lugar de povo simples e acolhedor com uma gastronomia que supera as expectativas.
Porto de Galinhas tem um comércio muito bom principalmente no que diz respeito ao artesanato local, é quase impossível voltar de lá sem ao menos uma galinhazinha na mala hehehe.

Porto de Galinhas 2006 - Gastronomia

A gastronomia local é excelente a começar pela pousada que oferece no café da manhã tapioca e um queijinho de coalho com orégano aquecido na chapa que hummmmmm não é bom nem pensar.
Não deixe de ir no Barcaxeira onde você come o melhor escondidinho que eu já vi na vida lá eles chamam de Macaxeira Gratinada e o meu recheio predileto é a carne de sol.
Veja que não sou a única pessoa que pensa assim:
Para quem ama frutos do mar indico o Peixe na Telha lá eu comi o prato da casa que realmente vem servido na telha, lugar de comida muito boa. No dia em que eu fui nesse restaurante estavam por lá vários globais que gravavam a novela Paraiso Tropical em Porto de Galinhas.
Falam muito bem do Beijupirá também mas esse eu confesso que não fui pois naquela época eu achei caro, não sei o que pensaria do preço hoje pois confesso que os meus conceitos de caro e barato mudou um pouco depois de New York.
Para uma comida mais típica do nordeste eu indico o Picanha do Tio Dadá onde é possível experimentar a carne de sol, muito boa...vale a pena.
Comam por mim!!!!!

Porto de Galinhas 2006 - Passeios

O lugar realmente é dos sonhos, lembrem que eu estou falando de uma viagem feita em 2006.
Ao chegar em Porto de Galinhas e ver aqueles imensos coqueirais tive a certeza de que havia escolhido o lugar certo.
No primeiro dia fomos conferir a tábua das marés, que sempre está disponível nos hotéis, a fim de escolher o melhor dia para visitar as piscinas naturais, principal ponto turístico de Porto e Galinhas.
Eu tinha levado uma relação de passeios que queria fazer, peguei os valores praticados pela Luck Turismo Receptivo, empresa que fez o nosso transfer, e os valores cobrados por uma empresa que prestava serviço para os hotéis, acabei contratando os passeios no próprio hotel pois além dos valores estarem mais baratos estes se davam com muito menos pessoas.
Contratamos passeios para a Praia de Carneiros,  Cabo de Santo Agostinho passando Calhetas, Recife e Olinda, além do passeio que leva até Maragogi que, em que pese seja uma praia de Alagoas, fica mais próximo de Porto de Galinhas que de Maceió.
Para ir até as piscinas naturais não é necessário contratar qualquer passeio, basta você estar entre uma hora e meia e duas horas antes da maré baixa na frente das piscinas que fica bem na direção da vila, que você sempre vai encontrar um jangadeiro pronto para te levar até lá.
No primeiro dia nós ficamos pela praia na frente do hotel apenas descansando, nesse dia nós organizamos a nossa programação para os demais dias.
Como compramos os passeios no próprio hotel acabamos dividindo alguns deles com pessoas que estavam hospedadas lá mesmo, com isso os valores ficaram melhores do que se os passeios fossem feitos somente por nós.
Abro aqui um parêntese para dizer que fizemos alguns passeios com mais dois casais que estavam em Lua de Mel, sendo um casal de Guaratinguetá - SP e outro casal de Duque de Caxias – RJ, fizemos uma amizade muito legal com o casal carioca, embora eles tenham nos confessado depois que torceram o nariz quando souberam que fariam os passeios com um casal de gaúchos por terem a falsa idéia de que os gaúchos são metidos. Viu Grazi e Adenaldo como vocês estavam errados? Resultado...já nos encontramos mais uma vez no Rio de Janeiro e hoje esse casal mora em Jaboatão dos Guararapes, bem pertinho desse paraíso que é Porto de Galinhas, e ainda vamos visitá-los.
Voltando à viagem...no segundo dia fomos à Praia de Carneiros (município de Tamandaré), havia lido muito sobre ela na Revista Viagem e Turismo, escolhemos esse dia para ir até lá pois sabia que era um lugar para descansar e aproveitar o mar, dito e feito, descansamos muito e tomamos muito banho de mar em uma água quente e extremamente clara, pude aproveitar bastante a máscara e o snorkel que havia comprado para levar na viagem (tem a opção de alugar lá mas sou um pouquinho nojenta para essas coisas).
As fotos que seguem mostram apenas um pouco do que é o lugar – jamais vá a Porto de Galinhas sem ir a Carneiros.

 

No terceiro dia fomos fazer o passeio que leva até o mirante do Cabo de Santo Agostinho, foi um passeio de bugue passando por algumas praias como Pedra do Xaréu, Enseada dos Corais, Suape e Calhetas, essa última é uma praia em formato de coração, bem bonita em virtude das pedras que a circundam, almoçamos no restaurante que fica nessa praia.
Nesse passeio nós tomamos o famoso banho de lama que, sinceramente, eu não iria pela segunda vez, mas acho que vale a experiência ao menos para se saber como é.
O mirante do Cabo de Santo Agostinho, segundo contam, teria sido o último lugar das Américas a se desprender da África, é bem legal de ver.


Calhetas

Mirante do Cabo de Santo Agostinho











No quarto dia nós fomos até Recife e Olinda é interessante de conhecer esses lugares pela história de cada um mas eu, particularmente, gostei mais de Olinda, de lá se tem uma vista linda de Recife. Em Recife nós fomos até um antigo presídio que hoje é um grande centro de artesanato que vale a pena ser visitado.
No quinto dia nós fomos até Maragogi, sei que muitos amam, o meu amigo adorou pois ele mergulhou e com isso pode ter uma visão das coisas que eu não tive.
  a minha experiência não foi tão boa, por vários motivos, a maré estava muito alta naquele dia, haviam muitos turistas que caminhando juntos faziam com que a areia se dispersasse tornando a água bem menos clara, achei o lugar comercial demais pois há jangadas por todos os lados vendendo caipira, cerveja, água de coco...
Acredito que a minha pequena decepção se deu em virtude de que eu imaginava um lugar bem mais calmo. Um dia eu quero voltar lá para tirar essa má impressão pois deu para perceber direitinho que quem mergulhou em Maragogi amou o lugar.

 

No sexto dia não tínhamos nenhum passeio comprado pois optamos por ficar pelas praias e irmos às piscinas naturais. Não tem como explicar o quanto é bonito ali, a água é límpida e você tem a oportunidade de tomar um excelente banho de mar rodeada pelos peixes. É uma experiência que você jamais esquece. Para ir nas piscinas você não pode esquecer de ir de sandália pois há muito ouriço nos corais e você pode se machucar feio estragando o seu passeio, não indico chinelo pois é fácil de perdê-lo no mar. (Viu Cris, não esquece a sandália!)

 

Depois do passeio fomos até a praia de Muro Alto onde tomamos um banho de mar num trecho de praia que mais parece uma enorme piscina, como sentado você fica com água no peito é fácil você ficar horas ali e se esquecer do sol...resultado...enorme queimadura nos ombros mesmo com protetor solar.
O sétimo dia era o dia de voltar, o nosso voo sairia às 9 hs da noite com isso foi possível aproveitar a praia durante o dia, almoçamos na vila e passamos uma boa parte da tarde na praia Maracaípe onde tomei um dos melhores banhos de mar da minha vida.
Acabei não indo ao Pontal do Maracaípe onde você faz um passeio de jangada em que é possível ver os cavalos marinho, fica para a próxima vez.

Porto de Galinhas 2006

Hoje recebi a visita de uma grande amiga que irá semana que vem para Porto de Galinhas que foi o meu destino de viagem no ano de 2006. Conversando sobre esse lugar fui buscar em um saquinho plástico vários folders e anotações que fiz quando retornei de lá.
Resultado...a minha amiga saiu da minha casa com uma folha de caderno cheia de anotações que eu já imagino que ela vai esquecer em casa, eu conheço a figura hehehe
Em função de tudo isso surgiu a ideia de escrever esse post que servirá para eu relembrar a viagem, para ser acessado por aqueles que intencionam ir e para a minha amiga que poderá acessar o blog caso esqueça da folhinha...ahhhh Cristiane!!!
Escolha do destino: em 2006 resolvi fazer uma viagem só com o meu marido (na oportunidade a filha ficou), no final de 2005 ele havia mudado de emprego e estava há dois anos sem férias a ideia, portanto, era descansar, para isso, nada melhor que uma praia do nordeste com muito calor, água-de-coco e praias bonitas.
Muitas eram as opções, na oportunidade acho que pesquisei a balneabilidade das principais praias do nordeste pois o meu marido me mataria se eu o levasse para um lugar de frente para o mar e que não tivesse condições de banho, infelizmente não sobraram muitas opções (dentre as maiores praias). Naquele ano Porto de Galinhas havia ganho novamente o título de melhor praia do Brasil pela revista Viagem e Turismo.
Como a ideia era descansar sem ter que percorrer longas distâncias para desfrutar de um bom banho de mar, o lugar escolhido foi Porto de Galinhas, uma vila de pescadores (que de vila não tem nada) situada no município de Ipojuca que fica há 80 km de Recife – PE.
Organização: Pesquisei valores na internet tanto de pacotes quanto de passagens, a melhor opção naquele momento foi comprar as passagens pela TAM e hotel e transfer pela CVC.
Acabei gastando R$ 1.300,00 por pessoa viajando dessa maneira enquanto que o pacote todo pela CVC estava R$ 1.780,00 (viajamos dia 17 de dezembro).
Como hospedagem uma pousada pois ia mais ao encontro do que eu queria naquele momento, algo menor e que me desse a sensação de aconchego.
Ficamos na Pousada Tabajuba outra opção era a Pousada Tabapitanga (dos mesmos donos), naquela época escolhi a Tabajuba por ser mais próxima da vila, tinha ouvido alguns comentários que era bom ficar perto da vila pois o turista acaba indo para lá todos os dias. Contudo, digo que a distância não importa pois nos hotéis há serviço de transporte extremamente barato, sendo assim, o lugar escolhido deve ser aquele que mais lhe agrade.
Se tivesse que ir novamente ficaria na Tabapitanga, amei a pousada ao vê-la da praia, não que a Pousada Tabajuba seja ruim, muito pelo contrário, mas a outra tem uns chalés de frente para o mar que era tudo o que eu queria...fica para a próxima vez.


segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Ushuaia - Fin del Mundo - Quinto e último dia

O quinto dia era o dia destinado a ir ao Parque Nacional da Terra do Fogo e ao passeio no Trem do Fim do Mundo mas em função do incidente com a Nunatak relatado no post anterior usamos o quinto e último dia ao passeio 4x4. Os passeios planejados para esse dia foram deixados para uma próxima oportunidade que, se Deus me ajudar, existirá.
Pela manhã o Carlos da agência de turismo Limite Vertical passou no nosso hotel para nos pegar, para nossa surpresa não haviam mais turistas fazendo o passeio naquele dia.  O veículo disponibilizado pela agência era um Land Rover novíssimo. O fato de estarmos apenas nós propiciou boas horas de conversa com o Carlos que pode nos contar um pouco de como é a vida em Ushuaia, no que se baseia a economia local, como o turismo varia ao longo do ano... foi uma troca de experiências bem interessante.
Partimos para o nosso passeio que atravessaria a Cordilheira dos Andes levando até os Lagos Escondido e Fagnano. Segundo o Carlos nos contou, Ushuaia é a única cidade que a cordilheira a divide em norte e sul pois em todas as outras a cordilheira as divide em leste e oeste.
O passeio percorre lugares com uma paisagem maravilhosa e que jamais vou esquecer, por mais que as fotos estejam ai para mostrar o que vimos elas não conseguem retratar toda a beleza do local.


No caminho paramos em um mirante para observar a Cordilheira, neste local conhecemos um argentino que havia deixado os filhos em Cerro Castor para esquiar e estava tentando fazer o passeio com um carro alugado. Como o argentino não estava acostumado a dirigir na neve estava tendo dificuldade. O nosso motorista, vendo a dificuldade do turista, resolveu dar uma carona para o argentino que deixou o carro em um paradouro seguindo o passeio conosco. Foi muito legal pois na companhia dos dois compartilhamos momentos bastante agradáveis. Percorremos caminhos por estradas secundárias cobertas por neve que nos levaram  ao meio de um mata onde foi possível ver os diques que os castores fazem, esses diques são um perfeito trabalho de engenharia e demonstram uma imensa capacidade desses animais trabalharem em grupo.
Segundo o Carlos, os castores hoje são uma praga local, há muitos anos eles foram levados para lá pelo governo argentino para o uso comercial da pele. Logo em seguida os criadores perceberam que a pele não tinha a qualidade esperada o que fez com que os castores fossem largados nas matas locais. Resultado...livres no ambiente eles procriaram de forma descontrolada. Com o hábito de roer as árvores derrubando-as com o fim de construir os diques para se defender dos seus predadores (os castores formam os diques pois são mais velozes debaixo d´água), os castores acabaram alagando enormes áreas de mata nativa que hoje estão destruídas. Mesmo sendo uma praga, o trabalho deles é admirável e hoje eles são um símbolo local.



No meio da mata o nosso motorista preparou um café com alfajores, foi nesse passeio que fui apresentada ao café em saquinho tipo chá. Tu passas o café na tua própria xícara que fica com aquela espuminha de café recém passado (na volta do passeio fui ao supermercado e comprei duas caixas de café para trazer para o Brasil).
Depois do descanso fomos ver os lagos que, com o sol batendo, pareciam um espelho.
O almoço foi em um pequeno centro invernal perto de Cerro Castor onde comemos o Cordeiro Patagônico, prato típico da região e que é bem gostoso, é uma comida forte mas gostosa.


No final do percurso o argentino quis pagar ao Carlos pelo passeio e ele não quis cobrar, foi apenas uma carona, achei legal pois ele poderia ter se aproveitado do turista para ganhar uma graninha por fora.
Indico a Limite Vertical para todos que queiram fazer esse passeio.
À noite fomos ao Kuar que é um misto de bar e restaurante e que considero uma boa opção para um jantar ou happy hour, um lugar bonito com um ar rústico mas ao mesmo tempo sofisticado http://www.kuar.com.ar/.
Termina aqui a minha incursão por Ushuaia, lugar maravilhoso que superou as minhas expectativas. Já conversei com várias pessoas que visitaram Ushuaia no verão e que dizem ser uma época em que a cidade pode ser visitada sem o desconforto do inverno.
Contudo, penso que o inverno traz ao lugar toda a beleza da neve o que faz com que a cidade consiga se diferenciar de muitas outras.
O verão, mais precisamente o mês de janeiro, é a época do ano em que os ventos atingem velocidade bastante elevada. Vale dizer que no inverno a velocidade dos ventos é bastante inferior ao verão, o que torna o clima melhor do que se imagina.
Porém, acredito que o lugar tenha a sua beleza em qualquer época do ano.

domingo, 17 de outubro de 2010

Ushuaia - Fin del Mundo - Quarto dia

No quarto dia fomos fazer o nosso passeio 4x4 que havíamos contratado com a NUNATAK. Pela manhã o Land Rover passou no hotel para nos pegar, era um Land Rover que tinha banco traseiro para três pessoas e mais dois bancos transversais onde cabiam duas pessoas de cada lado. Como o último lugar que o veiculo passou foi o nosso hotel,  acabamos ficando nos bancos transversais, de costas para a janela. Na nossa frente iam dois italianos que deviam ter em torno de dois metros de altura.
Como os bancos transversais eram altos, não era possível enxergar a paisagem pelo parabrisa, desta forma, eu não via nada pois estava de costas para um janela e de frente para duas pessoas que encobriam a outra janela lateral, além de estar com as pernas mega espremidas.
Já na saída pude perceber que aquilo seria um passeio sem proveito já que toda a beleza dele estava na paisagem.
Um detalhe importante é que nas fotos que nos foram mostradas na Nunatak em nenhuma delas era possível ver que se tratava de um veículo em que a maior parte dos passageiros viajava de costas para a janela.  No caminho paramos no Valle Tierra Mayor para reservar os almoços, nesse lugar fomos falar com o motorista expondo para ele a situação, naquele momento ele disse que compreendia o nosso descontentamento e que poderíamos fazer o passeio no dia seguinte pois havia a possibilidade do veículo não estar lotado. Retornamos ao centro em veículo providenciado pelo motorista. Ao chegarmos na agência NUNATAK com o fim de agendar o passeio para outro dia, a coisa mudou completamente de figura, fomos acusados pela atendente de que havíamos desistido do serviço e que estávamos buscando uma desculpa para ter o nosso dinheiro de volta. A agência de modo algum aceitou fazer o passeio com menos gente no dia seguinte. Depois de muita discussão a agência cancelou a compra que havíamos feito no cartão. Acho importante dizer aqui que ao comprarmos um  passeio 4x4 tínhamos a consciência de que não poderíamos esperar conforto. Contudo, esperávamos poder aproveitar o passeio o que não foi possível com o veículo disponibilizado pela NUNATAK.
Com toda essa incomodaçao fiquei bem chateada mas não desisti de fazer o passeio, no hotel eu descobri que havia a empresa Limite Vertical que fazia o mesmo passeio, entramos em contato com a agência e contratamos o serviço pelo mesmo valor praticado pela Nunatak para o dia seguinte.
Neste dia almoçamos no restaurante Tia Elvira, dica do Alvaro Garnero no programa 50 por 1 onde comemos a Centolla ou King Crab, uma espécie de carangueijo gigante bem gostoso.
Mais tarde demos uma volta pelo centrinho e fomos novamente ao Glacial Martial pois não daria tempo de fazer o passeio ao Parque Nacional da Terra do Fogo, desta vez fomos ao Glacial apenas para observar a paisagem.

domingo, 10 de outubro de 2010

Ushuaia - Fin del Mundo - Terceiro dia

No terceiro dia fomos até Cerro Castor, para tanto, contratamos um serviço de transfer que o próprio hotel providenciou, me parece que custou 38 Reais o transfer in-out para duas pessoas. Havíamos alugado os equipamentos de esqui e snow no centro da cidade pois tinha ouvido dizer que os preços no Cerro eram muito elevados. Chegando lá verifiquei que a diferença de preço não era tão grande de forma a  justificar ter que carregar aquele equipamento até lá. Chegando ao Cerro compramos os passes de um dia e subimos a montanha de teleférico.
Por mais que eu tente não há como descrever o quanto é bonito o lugar. Como nunca havia esquiado antes de ir para Ushuaia, já é possível imaginar como foi... tentamos nos aventurar em uma pista para iniciantes, contudo, aquela pista, para o nosso nível de aprendizado, equivalia a uma pista preta, resultado... acabamos ficando o resto do dia em uma pista chamada Los Castoritos onde as crianças fazem aulas de esqui hehehehehe. Foi muiiiito bom.
Em Cerro Castor há um restaurante muito bom e ouvi dizer que havia um cafeteria maravilhosa na montanha, porém, tal cafeteria pegou fogo dias antes de chegarmos lá, um pena mesmo.
 

 

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Ushuaia - Fin del Mundo - Segundo dia

No segundo dia pela manhã fomos na agência de turismo NUNATAK. Foi nessa agência que ficava bem na frente do nosso hotel que adquirimos os passeios Nieve y Fuego e 4x4 que atravessa a Cordilheira dos Andes passando pelos Lagos Escondido e Fagnano. Esses passeios custaram 300 pesos cada (150 reais).
Depois de providenciarmos os passeios fomos ao Glacial Martial que é um pequeno centro invernal. O Glacial foi a primeira estação de esqui de Ushuaia. Lá tem uma escola onde é possível fazer algumas aulas de esqui e snowboard. O meu marido só fez aula de snow, já eu, muito curiosa, fiz aula dos dois mas achei o esqui mais fácil que o snow. Me diverti muito!!! Achei o Glacial Martial um lugar muito bonito, é claro que em termos de estação de esqui não tem como ser comparado com Cerro Castor mas é um lugar que tem uma vista linda da cidade e do Canal Beagle. Por meio de um teleférico é possível chegar ao topo da montanha onde se pode caminhar com aquelas raquetes de neve. Só não faz como eu e o meu marido que subimos sem as raquetes o que tornou a caminhada inviável pois tu afundas na neve hehehe, vivendo e aprendendo!!!




 








Tanto para ir ao Glacial quanto para voltar para o centro da cidade o táxi é uma boa alternativa pois não é caro.
No Glacial há uma lancheria, o que te proporciona passar uma boa parte do dia por lá.
De volta ao centro da cidade fomos explorar as lojas, tem uma melhor que a outra, vale lembrar que Ushuaia é Zona Franca, portanto, há muita coisa barata em face da isenção de impostos.
Tem uma loja que se chama Scandinavian que é bem interessante, nela eu comprei casaco e blusão de fleece por valores entre 14 e 30 Reais, tinha também os da marca Columbia mas esses estavam na faixa de 90 Reais.
À noite fomos fazer o passeio Nieve y Fuego, uma van passou no nosso hotel para nos pegar e de lá fomos até o centro invernal Valle Tierra Mayor. O Nieve y Fuego  é um jantar em num lugar tipo uma oca indígena no meio da mata, chegando no centro invernal tu escolhes se queres ir ao local da janta de trenó de perros (trenó puxado por cães) ou de snowcat (moto de neve) nós escolhemos ir de trenó e voltar de snowcat.
Que cachorros bem lindos! Mas juro que fiquei com pena deles. Nesse passeio tu vais ou de trenó ou de moto até uma mata a partir de onde tu vais a pé até o lugar da janta. O jantar acontece ao redor de uma fogueira ao som de um violão. Passeio imperdivel, haviam pessoas das mais variadas partes do mundo foi muito legal e a volta de snowcat foi show apesar de eu ter ficado com um pouco de medo que me levou a não pilotar o veículo.
Esse centro invernal é bastante procurado para a prática de esqui de fundo que é aquela modalidade que parece uma corrida de esqui em local plano.
 


Ushuaia - Fin del Mundo - Primeiro dia

Depois de compradas as passagens passei a procurar hotel e a pesquisar sobre passeios em Ushuaia. De todos os hotéis pesquisados teve um em especial que eu me apaixonei e mesmo não sendo o mais barato foi o escolhido, ficamos no hotel MIL810 um hotel com uma localização muito boa e que te proporciona andar a pé por quase tudo, na verdade tenho que admitir que Ushuaia é uma cidade tão pequena que tudo acaba sendo bem localizado.











O hotel MIL810 é uma opção de hospedagem muito boa pois tem quartos bastante confortáveis e o seu restaurante possui uma vista inesquecível, você toma o café da manhã observando as montanhas cobertas de neve de um lado e o Canal Beagle do outro. Devo falar que os seus funcionários foram bastante atenciosos e gentis.
Chegamos a Ushuaia mais ou menos pelo meio dia, o Aeroporto é uma graça, é pequeno e a arquitetura com pedra e madeira está em sintonia com todo o restante da cidade. O pouso dá um pouco de medo pois a pista fica logo na beira do Canal e há um momento em que tu não vê a pista o que faz parecer que o pouso será na água, sem falar que a ideia de que há gelo na pista não sai da nossa cabeça.
Eu nunca tinha visto neve, exceto alguns pequenos floquinhos em Caxias do Sul. Logo que saímos do aeroporto começou a nevar. Pegamos um táxi e fomos para o hotel, chegando lá ainda era possível ver o asfalto pois não havia neve acumulada, mas em questão de não mais que meia hora a neve já cobria a rua e o teto das casas.
É óbvio que saímos para caminhar na neve, nunca vou esquecer o barulho de quando pisamos na neve.

Fomos comer alguma coisa no Café Tante Sara, existem dois na rua principal. O Tante Sara é um lugar bonito e aconchegante que serve tanto lanches quanto alguns pratos no almoço e jantar, o preço é super acessível, como quase tudo em Ushuaia.
No dia em que chegamos fomos até o Canal Beagle fazer um passeio de catamarã pelo Canal, nesse passeio tu visitas algumas pequenas ilhotas onde ficam os Leões Marinhos e os Cormoranes que são aves que se parecem muito com pinguins. Durante o passeio houveram momentos em que foi impossível ficar na parte externa da embarcação em virtude do frio e como havíamos chegado há pouco ainda não estávamos preparados para enfrentar o frio. Num dado momento do passeio nós descemos em uma pequena ilha para caminhar um pouco, a sensação térmica era de -6°, as minhas mãos pareciam que iam congelar, ao voltar para o catamarã quase chorei de tanta dor nas articulações dos dedos, detalhe...estava com uma luva de lã mas parecia estar sem nada...nunca mais faço isso.
Quem for a Ushuaia não deve deixar de fazer esse passeio.










Já imaginando o frio que seria fomos para Ushuaia com jaqueta e botas próprias para neve mas não tínhamos calça e luvas apropriadas, desta forma, ao chegarmos do passeio fomos direto à loja POPPER, que tem muita variedade de roupas, onde compramos cada um uma calça de tecido impermeável (100 reais) e um par de luvas (24 reais), eu ainda comprei umas meias de lã que vão até o joelho e que são mega quentes. É claro que as calças que compramos não são para esquiadores profissionais mas para nós foi útil pois colocávamos uma calça justa por baixo e com ela por cima era possível suportar o frio e impedir que a umidade entrasse. Observo aqui que o aluguel da calça pelos 6 dias ia dar quase o mesmo valor que pagamos por ela.
Nesse primeiro dia passeamos pelo centrinho, jantamos e depois fomos para o hotel descansar.

Ushuaia - Fin del Mundo - Uma odisséia logística

Escolhido o destino procurei passagens pela internet e cotei com a minha fiel agente de viagens Dani (na verdade eu é que sou fiel a ela – ver primeiro post sobre New York). As possibilidades não eram muitas pois na época somente a Aerolineas Argentina e a Lan voavam para lá. Os preços pela internet e pela agência eram praticamente os mesmos e apesar de ser orientada pela Daniela a comprar as passagens pela Aerolineas, bati pé e comprei pela LAN, isso era março de 2009. A minha sorte foi ter comprado pela agência pois teria me incomodado muito com a LAN se não fosse a agente.
Ainda no mês de junho a LAN alterou o horário do meu voo para Ushuaia que partia de Buenos Aires. Faço aqui um parêntese para dizer que a minha viagem previa um dia em Buenos Aires na ida e um na volta só para matar a saudade dessa cidade que eu gosto tanto e que certamente destinarei alguns posts para ela. Ao ser alterado o horário do voo pela LAN tivemos que alterar o horário do voo da Gol que me levaria a Buenos Aires, até ai tudo bem. Contudo, um mês e meio antes da minha viagem a LAN simplesmente cancelou o meu voo de volta para Buenos Aires, ai se instaurou o caos pois já tínhamos hotel reservado na capital Argentina e um voo para o Brasil comprado.
A alternativa seria voltar de Ushuaia um dia depois o que implicaria em ter que alterar as reservas do hotel e da Gol ou cancelar a compra das passagens pela LAN e comprar pela Aerolineas. Tive que optar pelo cancelamento da viagem com a LAN, mesmo sabendo que a devolução do valor das passagens não se daria em um prazo inferior a 90 dias. Arquei com a compra das passagens pela Aerolineas mesmo sem ter recebido o valor das passagens da LAN de volta.
Nas vésperas da viagem a agente me liga... dessa vez a Gol havia alterado o meu voo de volta da manhã para a noite – meu DEUS quanta incomodação – ainda bem que havia comprado através de agência pois o e-mail da alteração vinha para ela que já sabia o que era necessário ser feito e como fazer. Só para encerrar a novela... os 90 dias se passaram sem que a LAN tenha devolvido o dinheiro, ai, mais uma vez a agência teve que se envolver até que a Cia Aérea ressarciu o valor que havia pago. (ahhh se todos os problemas da vida fossem iguais a este!!!)

Ushuaia - Fin del Mundo - Escolha do destino

Como já deve ter dado para perceber, eu mal termino uma viagem e já estou pensando na próxima. No início de 2009 quando comecei a planejar a viagem daquele ano surgiu uma vontade muito grande de conhecer a neve, mas para onde poderíamos ir uma vez que várias eram as opções? Pensamos na América do Sul, até mesmo pela possibilidade de poder passar por uma experiência gelada a um preço relativamente acessível.
Ai comecei a estudar um pouco sobre a Argentina e o Chile e as suas respectivas estações de esqui. A primeira ideia foi ir a Bariloche ou Brasiloche, como dizem alguns, depois pensamos em visitar Santiago do Chile que todos comentam que é uma cidade muito interessante e possibilita fácil acesso às estações de Valle Nevado, La Parva, Portillo, etc, cheguei a comprar um guia sobre a cidade, acessei os sites das estações, cotei passagens e vi preços de hotéis.
Mas nessas minhas pesquisas pela internet ouvi alguns comentários sobre a Estação de Esqui de Cerro Castor em Ushuaia, um deles dizia que Cerro Castor era a última estação da América do Sul a encerrar a sua temporada de esqui em função das baixas temperaturas daquela região do extremo sul argentino, o que seria bem apropriado para nós que viajaríamos entre o final de agosto e o início de setembro. Depois de ouvir falar bem do lugar, comecei a olhar, olhar e olhar o mapa mundi e juro que fiquei bemmmmm curiosa em saber o que tinha lá no fim do mundo.
Estava definido o destino: Ushuaia na Patagônia Argentina.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

New York – Balanço geral

Conforme era planejado vou fazer aqui um balanço geral da minha viagem à New York. Por tudo que vi e vivi digo com toda a certeza, que New York merece ser visitada. Um lugar que, concordem ou não, possui os olhos do mundo voltados para ele.
Em New York vi uma cidade realmente preparada para receber os turistas e em vários locais públicos pude observar uma grande preocupação em possibilitar o acesso de pessoas portadoras de necessidades especiais, o que para mim soou como respeito ao próximo.
É claro que para se conhecer a fundo um local é necessário mais tempo, porém, essa foi a impressão que tive, sobretudo de Manhattan, nesses dez dias em que estive lá.
Percebi que a realidade das demais regiões da cidade é um pouco diferente daquela vista em Manhattan, salta aos olhos, por exemplo, o fato de que possuem um policiamento imensamente inferior à referida ilha. Percorrer outros lugares que não apenas Manhattan te faz ter uma visão um pouco mais realista e menos glamourosa das coisas.
Antes de viajar haviam comentado comigo que o americano de um modo geral, é um povo que não faz tanta distinção entre ricos e pobres, segundo a pessoa me comentou, existem pesquisas que demostram que os Estados Unidos é um dos países onde os menos favorecidos melhor são tratados. Em New York presenciei uma cena que me demonstrou que talvez isso seja verdade. Estava em uma das grandes lojas da cidade, daquelas cheias de grifes e produtos caros vendo um óculos quando chegou no balcão um senhor que parecia ser uma pessoa bastante humilde e pediu para ver um dos óculos, a atendente prontamente lhe deu total atenção repondendo inúmeros questionamentos feitos por ele. Falo isso pelo fato de que na cidade onde eu moro talvez aquela pessoa sequer tivesse sido atendida, o que já aconteceu comigo em uma loja, pois aqui se vale pelo que se veste, pelo que se ganha ou pelo sobrenome que se tem.
Não sai de New York com aquela imensa vontade voltar um dia, mas com muita vontade de voltar aos Estados Unidos outras vezes pois é contagiante o amor que o americano tem pelo seu país.
Ver aquele símbolo americano que é a Estátua da Liberdade, andar naquelas ruas, olhar para cima e ver aqueles imensos prédios, pedalar no parque, viver o dia e a noite da Times Square, poder observar as luzes da cidade de cima do Empire State Building e o sol no horizonte do topo do Rockfeller Center são experiências que valem cada centavo gasto. Sem falar no cachorro-quente, no sorvete da Cold Stone, nas pizzas, e na costelinha ao molho barbecue, hummmm. Agora sim acho que estou ficando com saudade, será que vou querer voltar?!?

Restaurante DALLAS BBQ New York

Venho por uma questão de justiça falar aqui do restaurante Dallas BBQ que fica na frente do Madame Tussaud na 42 St. restaurante muiiito bom onde comi aquelas tradicionais costelinhas de porco com molho barbecue. No cardápio há várias dessas costelinhas mas a que eu comi foi a BAR-B-Q Baby Back Ribs que tem como acompanhamento uma batata frita muito gostosa (frita com casca e tudo) e um pão de milho tipo um bolo. Para deixa-lo com vontade segue a imagem do pratinho.
Maiores informações no site: http://www.dallasbbq.com/
Obs. Este post, assim como todos os outos, não tem caráter comercial sendo apenas uma dica de algo que realmente gostei.

domingo, 26 de setembro de 2010

New York passada a limpo - décimo primeiro e último dia

Hora de voltar, acordamos um pouco mais tarde, fizemos o check-out e deixamos as malas no hotel pois o nosso vôo era somente às 10 pm. Aproveitamos o dia para dar uma caminhadinha por algumas ruas ainda não exploradas, fomos na loja da Lego no Rockfeller Center e depois pegamos a Madison Avenue, nessa avenida fica a loja da Sony que é bem interessante. Depois fomos na Bloomingdales loja imensa, tradicional, mas que achei cara. Depois pegamos a Lexington e retornamos até o Grand Central Terminal, para gastar o tempo, andamos por dentro dele, tem uma parte meio engraçada que parece um mercado público.
De lá retornamos ao Hotel para pegar as malas, no caminho não pude resistir ao cheiro que as carrocinhas que vendem aquelas castanhas e amendoins açucarados exalam (NUTS 4 NUTS) ainda bem que só descobri o quanto aquilo era bom no último dia.

Havíamos pedido para a funcionária do hotel providenciar um táxi com bagageiro grande para levar as malas, quando vimos chegou uma Limousine na frente do hotel, a nossa primeira reação foi dizer que não queríamos uma Limousine mas quando ele falou o valor da corrida até o aeroporto vimos que o preço era o mesmo do táxi, resultado... fomos até o aeroporto de Newark naquele elefante branco, muito engraçado.
No aeroporto fomos obrigados a tirar até os calçados para passar pelo detector de metais, o homem da fiscalização era bastante grosseiro e gritava muito, achei um pouco de falta de educação e respeito.
Diferentemente da ida, o avião da Continental era bem mais velho e a poltrona do meu marido estava emperrada e não reclinava, ao reclamar para a aeromoça foi informado que não havia poltrona disponível para reacomodação e para compensar poderia oferecer uma das bebidas alcoólicas que são vendidas na aeronave, a oferta não foi aceita, ele queria apenas poder descansar pois ainda tinha mais uma viagem até Porto Alegre e mais um trecho de uma hora e meia de carro até a cidade em que moramos.
Chegando em São Paulo constatamos que a mala da minha filha havia sido aberta, revirada, mas nada estava faltando, achei estranho pois normalmente eles colocam um aviso na mala informando que foi aberta para fiscalização, ainda bem que tínhamos um cadeado sobrando.
Achei muito divertido ver as pessoas abarrotadas de coisas na fila da Receita Federal NADA A DECLARAR, tinha cara com duas imensas malas e um televisor mega nessa fila, além de um cara carregado de malas e uma prancha de surf logo na minha frente. Resultado...ambos foram conduzidos à fiscalização. Só Deus sabe o que deu.
De São Paulo fomos para Porto Alegre onde achei que haviam extraviado a minha bagagem pois a minha mala foi a penúltima a ser colocada na esteira, ao pega-la constatei que o local onde o cadeado é preso estava totalmente destruído, desta vez acredito que foi por falta de cuidado com a mala, mais uma vez nada foi retirado e nem o cadeado foi pego pois foi colocado dentro da mala.
Num próximo post farei um balanço geral da viagem.

New York passada a limpo - décimo dia

Este foi o dia destinado a visitar o Brooklyn, para chegarmos lá pegamos o metrô, o problema é que não tínhamos um mapa muito detalhado do lugar, por isso tivemos que escolher uma estação para descer meio que aleatoriamente. Olhei pela internet e vi que tinha uma estação com várias lojas conhecidas ao redor, logo imaginei que deveria ser o centro do Brooklyn, era a estação Atlantic Av.. Pegamos a linha 3 do metrô partindo da estação Times Square (42 St.) ao chegar na estação Atlantic Av. vimos que não parecia ser tão central assim, haviam uma espécie de um Shopping por ali, uma loja PC Richards do outro lado da rua e uma loja Modells que tem bastante material esportivo a preço bom, mas o local não me pareceu muito seguro, a partir dali fomos procurar a ponte do Brooklyn sempre pedindo informações às pessoas que foram bastante prestativas. Aos poucos fomos nos afastando do local em que descemos e nos aproximando de uma região mais bonita. Almoçamos em um Mc Donalds no qual eu me dei ao trabalho de contar o número de pessoas que lá estavam e pude constatar que haviam 20 pessoas sentadas, das quais, apenas duas não eram negras, uma concentração de negros bem mais elevada que em Manhattan, fiquei curiosa em saber se o negro é muito discriminado nos Estados Unidos.
Após o almoço tomamos o rumo da Brooklyn Bridge, o acesso dela a pé se dá a uma distância bastante grande da orla,  como já sabia disso e com medo de chegar na orla e ter que voltar, levei o endereço do seu acesso que se dá no cruzamento da Tillary St. com a Adams St. bem junto à praça Korean War Veterans Plaza (segue um mapinha abaixo).



Tomamos a ponte em direção a Manhattan e acabamos atravessando toda ela pois quando chegamos até a orla verificamos que o que faltava para atravessá-la era a mesma distância que levaríamos para voltar. Seguir foi a melhor decisão pois a vista de Manhattan para quem vem do Brooklyn é muito bonita e a ponte é uma obra de engenharia admirável, vale a pena ler um pouco da história dela nos guias de viagem ou na internet mesmo.




Chegando à Manhattan, tivemos um impasse, o meu marido queria ir no Quees conhecer o Flushing Meadows onde tinha sido o US Open e eu queria ir mais uma vez na Century 21 que ficava a algumas quadras de onde eu estava, a muito custo consegui convencê-lo a pegar o metrô e ir sozinho enquanto eu ia às compras (brincadeira, não comprei quase nada) na verdade ir na Century era apenas um pretexto para mais uma vez caminhar por aquela região da cidade que eu achei linda.
Enquanto dava a minha voltinha o meu marido foi ao Queens e me contou que por lá a coisa é um pouco diferente pois saindo de Manhattan o metrô não vai mais por debaixo da terra, mas por cima. Para ir no Flushing Meadows é preciso pegar a linha 7 do metrô e descer na penúltima estação, segundo o meu companheiro de viagem, o que chama a atenção não é o local que abriga os jogos de Tênis, mas o estádio do time de Baseball New York Mets, pelas fotos que eu vi realmente é bem bonito. Engraçado que mesmo tendo tomado rumos bem diferentes chegamos ao hotel no mesmo momento, rimos muito da situação, acho que todos esses dias integralmente juntos nos colocou em uma mesma sintonia hehehe.


Essa foi a nossa segunda e última sexta-feira em Manhattan, percebi que as pessoas ficam bem mais agitadas nesse dia. Nos metrôs vi alguns homens levando vários ternos para casa, será que eles retornam com eles na segunda?
Na Times Square o número de pessoas quase dobra o que faz com que o aparato policial aumente quase que na mesma proporção.
De volta ao hotel fui arrumar as malinhas para retornar no dia seguinte.

New York passada a limpo - nono dia

Neste dia saímos do hotel pela manhã e caminhamos na direção leste, fomos ver onde fica a ONU, de lá pegamos um Táxi até o Pier 83 para fazermos o passeio Beast Speedboat Ride oferecido pela Circle Line Sightseeing Cruises que é um passeio em uma lancha bem rápida que percorre parte da orla de Manhattan, foi muito legal e divertido (também estava incluído no New York Pass), o guia do passeio é uma figura e em alguns momentos tu chegas a te molhar mas é muiiiito bom, mais uma vez se tem a oportunidade de ver a Ilha de longe e a Estátua da Liberdade de perto. Após o passeio nós fomos na Macy´s pois lá tinha o óculos que eu queria com preço bom.
À noite jantamos no Olive Garden que fica na 47St. com a Broadway, é um restaurante italiano que vale muito a pena ir, os preços são bons para os padrões da cidade e eles servem uns pães deliciosos de entrada além de uma saladinha bastante boa, sem qualquer valor adicional – excelente custo benefício. Ah, vale dizer que o refrigerante dá direito a refil e não é mais caro por isso. Esse restaurante eu indico.

New York passada a limpo - oitavo dia

Dia de andar de bicicleta no Central Park, saimos do nosso hotel pela Broadway em direção ao parque, pegamos as bicicletas no local indicado no guia do NY Pass e uma mapinha para nos localizarmos no parque. Foram 3 horas muito agradáveis, não sei como seria possível conhecer as principais atrações do Central Park se não fosse de bicicleta. Que lugar maravilhoso!!! Amei a escultura da Alice no Pais das Maravilhas que fica junto ao Conservatory Water, não deixe de ir!!!  Quem assistiu o filme Remember Me vai relembrar várias cenas. Ao andar pelo parque você vê vários lagos, uns grandes, outros pequenos, mas todos belíssimos. O interessante é que em alguns pontos você esquece que está em uma cidade, em outros o ambiente contrasta com os prédios ao fundo. Fomos também ao Strawberry Fields que é um local mantido em homenagem a John Lennon e no qual está situado o mosaico com a palavra IMAGINE. Andamos, andamos, andamos achei que tinha visto tudo mas depois lembrei que tinha faltado ver o castelo que tem lá dentro, paciência, fica para outra vez. Uns 40 minutos antes de entregar as bicicletas sentamos num imenso gramado para pegar um pouquinho de sol comendo aquele tradicional cachorro quente feito apenas com pão, salsicha, mostarda e catchup.


Depois de entregarmos as bicicletas, voltamos ao parque para visitar o Zoo que é pequeno mas bem bonitinho, tem uns pinguins que são uns fofos.
Terminada a visita voltamos ao Hotel caminhando pela 5ª Avenida.
A noite fomos na BeH Photo comprar algumas coisinhas e depois fomos ao Empire State Building, no Empire nós fomos na atração NY Skyride que também estava incluída no nosso New York Pass é bem legal é uma espécie de um simulador que te leva a sobrevoar NY, uma experiência bem divertida. O Empire te oferece uma vista indescritível à noite, de lá é possivel se perceber que NY é uma cidade com um tráfego aéreo inigualável. No Empire vimos uma cena inusitada, um homem pedia a mão de uma mulher em casamento de joelhos, romântico né!!! O que vemos lá é inesquecível.
Nesse dia eu senti que a minha missão em New York estava cumprida, a partir dali tudo era lucro.